sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DISPOSIÇÃO




MEDITAR SOBRE:
Rm 1. 28-32
1 Co 2. 6-16
Tg 1. 5-8




Quando pensamos sobre DISPOSIÇÃO, nossa mente “evangélica” logo nos levará a pensar em “servir”, “obedecer”, “adorar”, e uma série de outros verbos “espirituais”, não é mesmo? Mas, lá em Romanos, Paulo está falando sobre uma disposição mental “reprovável”...
Como servos de Deus temos confiança que Ele mesmo que capacita para realizar aquilo que Ele já tem determinado para mim, assim, quando pensamos em "disposição", achamos que isto tem tudo a ver com “servir”...
E é verdade, o objetivo é chegar a esta conclusão mesmo. Mas, vamos pensar um pouquinho sobre o que tem sido nossa “disposição”, não só em determinadas situações, em propósitos específicos, mas, no cotidiano que engloba TODA nossa vida e não apenas um “evento” que tem prazo de validade conhecido (nossa vida terrena também tem prazo de validade, mas a Deus pertence...).
Graças a Deus, a disposição mental do crente é (pelo menos deve ser) baseada “na mente de Cristo”, por isso confiança e capacitação nos levam a pensar em disposição para o serviço do Reino. Como sempre, fica evidente que “sem mim (Jesus), nada podeis fazer”, não é verdade?  O texto para meditação em 1Co fala da sabedoria, que também é citada em Tiago – é a sabedoria do homem espiritual, cujo espírito tem sido ensinado pelo próprio Espírito de Deus, que nele habita.
O homem espiritual não pode ser dissociado – minha vida espiritual não pode ser dissociada da minha vida “natural”. Se não sou eu mais quem vivo, mas Cristo vive em mim, esta divisão já se tornou impossível! Deve existir total coerência do que eu prego com o que eu faço. E não apenas “nos eventos”!
A disposição faz parte da responsabilidade humana. E a responsabilidade humana está completamente sujeita à Soberania de Deus, pois aquela só começa a partir da ordem de Deus (A. W. Pink, em seu livro “Atributos de Deus”).
Se a nossa disposição mental tem sido aprovada por Deus, glórias sejam dadas a Ele, pois temos encontrado o verdadeiro propósito de nossas vidas em Cristo. Caso contrário, que o Espírito seja nosso ensinador, nosso guia e protetor contra as ciladas do inimigo de nossas almas.
Que tudo que façamos, seja em atos ou em palavras sejam para a Glória do SENHOR (Cl 3.17).