sexta-feira, 27 de maio de 2011

A SOBERANIA DE DEUS

Primeiro versículo de Gênesis: “No princípio, criou DEUS...”

Para evidenciar ainda mais o ato supremo e soberano de Deus, este “criou” é um verbo existente no hebraico que só pode ser atribuído a Deus, pois seu significado correto é “criou do NADA”! Absolutamente TUDO procedeu d’Ele (“Todas as coisas foram feitas por intermédio d’Ele e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” João 1.3)

Assim, “no princípio... Deus” deve ser a premissa de toda nossa conduta cristã. Ou seja, tendo sido Deus o princípio, a origem de tudo, da mesma forma Ele o deve ser para mim, para minha vida! Na interpretação de todos meus atos e atribuições.
A Soberania de Deus vem nos ensinar isto.

Jó 38. 4 registra: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento”.
Deus está dizendo a Jó que ele não tinha sequer noção da onipotência, onipresença e onisciência de Deus, em todos os argumentos que ele apresentava face à sua situação (por mais precária e difícil que ela fosse!).

Dificilmente se fala da Soberania de Deus sem pensar também na Responsabilidade do Homem. Onde “termina” uma e onde “começa” a outra? Não existe maneira de não afirmar que, com certeza, É A PARTIR DE ONDE DEUS (SOBERANO) DETERMINA!
Muitos imaginam, nesciamente, que tendo sido formados à imagem e semelhança de Deus, Ele os dotou da capacidade de escolha sobre todas as áreas da sua vida (inclusive, de sua própria salvação!). Não se lembram que o pecado que separou a criatura de seu Criador, perverteu esta imagem e o homem deixou de ser detentor da “Imago Dei” no seu sentido mais restrito. Esta imagem, infelizmente está distorcida, adulterada, imperfeita. Estamos “mortos em nossos delitos e pecados” e como mortos, não reagimos a nada.

Uma correta interpretação da condição do homem nos ajudará a entender mais claramente a natureza da graça de Deus na salvação. No 1º capítulo de Gênesis temos a formação Homem como ponto culminante da criação. No 2º capítulo, Deus exigiu dele obediência, ou seja, o homem foi criado Responsável. No 3º capítulo é, então, narrada a QUEDA DO HOMEM.
Gente! Nós não resistimos nem um capítulo!
O fruto, proibido por Deus e evidenciado pela serpente era desejável para entendimento. O ser humano foi tentado pelo desejo de SER DEUS! Desde sempre a arrogância do Homem é exacerbada!
O pecado foi DESOBEDIENCIA, também, porque primeiramente foi SER IGUAL A DEUS (Fp 2.6). E satanás tornou-se o anjo caído por este mesmo motivo (2Pe 2.4). No momento em que achamos que somos “perfeitos” a ponto de podermos decidir pela nossa salvação, estamos retornando a esta arrogância, desejando SER IGUAL A DEUS!

Mas, de modo maravilhoso Deus vem ao nosso encontro. O homem, morto, não o busca, pois desconhece as coisas espirituais (1 Co 2.14).

No entanto, Deus providencia nossa vivificação através de seu Espírito, para promover nosso reencontro com Ele, e não só nossa vivificação, como também nosso sustento, nossa perseverança, nossa fé, ... TUDO!

POR QUE?

Simplesmente por AMOR, POR GRAÇA E MISERICÓRDIA, pois “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3.16).

...

SOBERANIA DE DEUS
GRAÇA DE DEUS
ELEIÇÃO DE DEUS


VOCÊ QUER ALGUM OUTRO MOTIVO PARA GLORIFICÁ-LO ETERNAMENTE?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ORAÇÃO COMO NORMA DE VIDA


                                    Orar é colocar a vida a serviço de Deus. E deixar que Ele
                                    comande, pois como a Moisés (Êxodo 4: 10-12),
                                    Ele também será com minha boca para
                                    falar por mim.

ORAÇÃO – Abre, Senhor, os meus lábios e a minha boca manifestará os teus louvores (Salmo 51: 15).

Atos 10 até 11: 18 à A Igreja nascente  perseverava na oração

A oração como norma de vida exige de nós discernimento na procura da vontade de Deus. Nós temos uma visão – é nossa ou é de Deus?

A Visão de Pedro, um exemploAo que Deus purificou não consideres comum – Evangelho para os gentios – não somos nós que resolvemos quem será salvo – muitas vezes podemos estar impedindo a conversão ou a santificação de pessoas que Deus escolheu para sua obra, afastando-a por comentários mal colocados. Nossa exortação deve ser a bom tempo, com temperança, com amor e, acima de tudo, entregando integralmente a vida daquela pessoa nas mãos de Deus e permitir que Ele realize a obra, confiando totalmente na direção que nos mostrar, ou seja, precisamos ver as pessoas com os olhos de Deus. Devemos ter sempre em mente os planos e o tempo do Senhor. Lembre-se que Ele é poderoso para fazer infinitamente mais que tudo que pedimos ou pensamos (Ef. 3: 20). No entanto, Ele quer que peçamos e Deus exige de nós obediência – aprendemos esta verdade por toda a Bíblia. Se assim o desejasse, Deus poderia converter o mundo todo com apenas um gesto – o que Ele deseja saber é se nossa fé será suficiente para isso.
Críticas sem discernimento podem funcionar como facas de dois gumes – será que não estamos afastando vidas preciosas de nós por que nos falta bondade, benignidade, LONGANIMIDADE, amor, tolerância, paz? – vide Frutos do Espírito em Gálatas 5: 22-23.

Deus realiza seus feitos através de pessoas que sequer imaginamos – Pedro, judeu convicto, não admitia a não circuncisão, no entanto Deus lhe mostrou, através da visão, que o Evangelho deveria ser pregado também às ovelhas que não deste aprisco. Deduzimos que é necessário muito cuidado com as posturas que tomamos – a vontade é a de Deus e não a nossa.

A Igreja em Atos E perseveravam unânimes na oração – a oração é necessária para conhecermos realmente a vontade de Deus em nossas vidas. Não são os sãos que necessitam de médicos e sim, os doentes – o Evangelho deve ser anunciado aos perdidos, mas com amor – um amor tão puro, tão destituído de desejo próprio, que é impossível que seja realizado se não for pelo poder de Deus.
Assim, faz-se necessário que saibamos discernir a voz de Deus dirigida a nós. Veja a seguinte ilustração:

O som de um grilo. Jo 10.4 (Leia Jo 10. 22-30)
A rua principal em Albufareira, Portugal, estava muito movimentada com carros passando continuamente por meu marido e por mim. No entanto, eu conseguia identificar claramente o som de um grilo.
Meu marido não conseguia acreditar que eu conseguisse ouvir o seu som em meio a todo aquele barulho. Então, olhei para o outro lado da rua e vi um pequeno pedaço de terra entre dois prédios. “Venha”, eu disse, “tenho que investigar isso!”. Atravessamos a rua e descobrimos que o som do grilo definitivamente vinha daquele pedaço de terra com gramas e arbustos.
Mais tarde, refletindo sobre esta experiência fiz uma comparação: quando buscamos a Deus e aprendemos a conhecer Sua voz, conseguimos distingui-la em meio a todos os sons terrenos à nossa volta. Podemos sentir os meios pelos quais Deus nos conduz dia a dia.
Permaneçamos sintonizados com a Voz de Deus e ouçamos atentamente, de modo que possamos agir conforme a Sua orientação.
(www.tvprudente.com.br)

Buscai a Deus e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença (Crôn. 16: 11) – a nossa aliança com Deus depende da nossa comunhão com Ele – e de nossa obediência ao seu mandado.
A intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais dará a conhecer a sua aliança (Salmo 25: 14) – apenas nosso relacionamento íntimo com Deus nos permitirá realizar Sua vontade – conhecimento da sua Palavra, diariamente estudada, incansavelmente buscando aquilo que Deus tem reservado para nós.

ILUSTRAÇÃO
Borboletas ou abelhas? Jr 15. 16 (Leia Js 1.1-9)
Sabemos que as abelhas voam, de flor em flor, recolhendo o néctar e ajudando na polinização. As borboletas, no entanto, com suas línguas compridas (probóscide) podem, realmente, sondar mais profundamente a flor. Frequentemente, somos como as abelhas, quando se trata de saborear a Palavra das Escrituras, voando de um lado para o outro e recolhendo o néctar próximo à superfície: Ou não estudamos a Palavra ou nunca consideramos quão profundamente enriquecedora pode ser a meditação nas Sagradas Escrituras. Assim, recolhemos menos néctar do que é possível no jardim da Palavra de Deus.
Quando lemos a Bíblia, tentamos alcançar a sua profundidade? Ou nos satisfazemos com o que encontramos na superfície? Podemos permanecer na superfície e nunca tocarmos nas verdades mais profundas da Palavra de Deus e seu significado para nossas vidas ou podemos tentar ir mais fundo e permitir que Deus nos fale ao refletirmos sobre Suas Palavras.
Tomemos a decisão de estudar a Bíblia todos os dias, não nos esquecendo de três coisas importantes: ler a Palavra, orar por entendimento e estudar junto a outros crentes.

E então?
Temos sido borboletas ou abelhas?
A oração que dirigimos a Deus deve, primeiramente, pedir santidade, para que possamos nos tornar dignos de estar em sua presença. Humildemente rogar que Ele se digne a nos ouvir, solicitar sua atenção. Ansiamos então pela sua graça, pelo derramamento do poder sobre nós e nos sentimos como que envolvidos pelo seu grande amor: e temos a certeza que Ele nos ouve.