quarta-feira, 11 de maio de 2011

ORAÇÃO COMO NORMA DE VIDA


                                    Orar é colocar a vida a serviço de Deus. E deixar que Ele
                                    comande, pois como a Moisés (Êxodo 4: 10-12),
                                    Ele também será com minha boca para
                                    falar por mim.

ORAÇÃO – Abre, Senhor, os meus lábios e a minha boca manifestará os teus louvores (Salmo 51: 15).

Atos 10 até 11: 18 à A Igreja nascente  perseverava na oração

A oração como norma de vida exige de nós discernimento na procura da vontade de Deus. Nós temos uma visão – é nossa ou é de Deus?

A Visão de Pedro, um exemploAo que Deus purificou não consideres comum – Evangelho para os gentios – não somos nós que resolvemos quem será salvo – muitas vezes podemos estar impedindo a conversão ou a santificação de pessoas que Deus escolheu para sua obra, afastando-a por comentários mal colocados. Nossa exortação deve ser a bom tempo, com temperança, com amor e, acima de tudo, entregando integralmente a vida daquela pessoa nas mãos de Deus e permitir que Ele realize a obra, confiando totalmente na direção que nos mostrar, ou seja, precisamos ver as pessoas com os olhos de Deus. Devemos ter sempre em mente os planos e o tempo do Senhor. Lembre-se que Ele é poderoso para fazer infinitamente mais que tudo que pedimos ou pensamos (Ef. 3: 20). No entanto, Ele quer que peçamos e Deus exige de nós obediência – aprendemos esta verdade por toda a Bíblia. Se assim o desejasse, Deus poderia converter o mundo todo com apenas um gesto – o que Ele deseja saber é se nossa fé será suficiente para isso.
Críticas sem discernimento podem funcionar como facas de dois gumes – será que não estamos afastando vidas preciosas de nós por que nos falta bondade, benignidade, LONGANIMIDADE, amor, tolerância, paz? – vide Frutos do Espírito em Gálatas 5: 22-23.

Deus realiza seus feitos através de pessoas que sequer imaginamos – Pedro, judeu convicto, não admitia a não circuncisão, no entanto Deus lhe mostrou, através da visão, que o Evangelho deveria ser pregado também às ovelhas que não deste aprisco. Deduzimos que é necessário muito cuidado com as posturas que tomamos – a vontade é a de Deus e não a nossa.

A Igreja em Atos E perseveravam unânimes na oração – a oração é necessária para conhecermos realmente a vontade de Deus em nossas vidas. Não são os sãos que necessitam de médicos e sim, os doentes – o Evangelho deve ser anunciado aos perdidos, mas com amor – um amor tão puro, tão destituído de desejo próprio, que é impossível que seja realizado se não for pelo poder de Deus.
Assim, faz-se necessário que saibamos discernir a voz de Deus dirigida a nós. Veja a seguinte ilustração:

O som de um grilo. Jo 10.4 (Leia Jo 10. 22-30)
A rua principal em Albufareira, Portugal, estava muito movimentada com carros passando continuamente por meu marido e por mim. No entanto, eu conseguia identificar claramente o som de um grilo.
Meu marido não conseguia acreditar que eu conseguisse ouvir o seu som em meio a todo aquele barulho. Então, olhei para o outro lado da rua e vi um pequeno pedaço de terra entre dois prédios. “Venha”, eu disse, “tenho que investigar isso!”. Atravessamos a rua e descobrimos que o som do grilo definitivamente vinha daquele pedaço de terra com gramas e arbustos.
Mais tarde, refletindo sobre esta experiência fiz uma comparação: quando buscamos a Deus e aprendemos a conhecer Sua voz, conseguimos distingui-la em meio a todos os sons terrenos à nossa volta. Podemos sentir os meios pelos quais Deus nos conduz dia a dia.
Permaneçamos sintonizados com a Voz de Deus e ouçamos atentamente, de modo que possamos agir conforme a Sua orientação.
(www.tvprudente.com.br)

Buscai a Deus e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença (Crôn. 16: 11) – a nossa aliança com Deus depende da nossa comunhão com Ele – e de nossa obediência ao seu mandado.
A intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais dará a conhecer a sua aliança (Salmo 25: 14) – apenas nosso relacionamento íntimo com Deus nos permitirá realizar Sua vontade – conhecimento da sua Palavra, diariamente estudada, incansavelmente buscando aquilo que Deus tem reservado para nós.

ILUSTRAÇÃO
Borboletas ou abelhas? Jr 15. 16 (Leia Js 1.1-9)
Sabemos que as abelhas voam, de flor em flor, recolhendo o néctar e ajudando na polinização. As borboletas, no entanto, com suas línguas compridas (probóscide) podem, realmente, sondar mais profundamente a flor. Frequentemente, somos como as abelhas, quando se trata de saborear a Palavra das Escrituras, voando de um lado para o outro e recolhendo o néctar próximo à superfície: Ou não estudamos a Palavra ou nunca consideramos quão profundamente enriquecedora pode ser a meditação nas Sagradas Escrituras. Assim, recolhemos menos néctar do que é possível no jardim da Palavra de Deus.
Quando lemos a Bíblia, tentamos alcançar a sua profundidade? Ou nos satisfazemos com o que encontramos na superfície? Podemos permanecer na superfície e nunca tocarmos nas verdades mais profundas da Palavra de Deus e seu significado para nossas vidas ou podemos tentar ir mais fundo e permitir que Deus nos fale ao refletirmos sobre Suas Palavras.
Tomemos a decisão de estudar a Bíblia todos os dias, não nos esquecendo de três coisas importantes: ler a Palavra, orar por entendimento e estudar junto a outros crentes.

E então?
Temos sido borboletas ou abelhas?
A oração que dirigimos a Deus deve, primeiramente, pedir santidade, para que possamos nos tornar dignos de estar em sua presença. Humildemente rogar que Ele se digne a nos ouvir, solicitar sua atenção. Ansiamos então pela sua graça, pelo derramamento do poder sobre nós e nos sentimos como que envolvidos pelo seu grande amor: e temos a certeza que Ele nos ouve.

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