quarta-feira, 30 de novembro de 2011

GRAÇA






Mt 10. 8B  ..de graça recebestes, de graça dai”
Jo 1.16   Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.”
Ef 2.8  Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus
Ef 4.7  “...e a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo.”
1Pe 4.10  Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”

Quando pensamos em coisas irresistíveis, a graça de Deus vem imediatamente ao nosso coração. A irresistível graça de Deus. Jesus mesmo já nos ensinava como lidar com ela: “de graça recebestes, de graça daí” – nada mais justo, porque o evangelista João ainda completa que temos recebido “graça sobre graça”. Como você pode reter ou como cobrar algo que você recebeu gratuitamente e que continua recebendo sem ônus algum?
A graça da salvação que nos foi outorgada em Jesus Cristo foi, sem dúvida, a maior de todas as dádivas que poderíamos receber. E quando pensamos que esta dádiva que recebemos veio segundo a proporção do dom de Cristo, nossa perplexidade eleva-se soberbamente, pois é algo inimaginável para nós, mortais. Por isso é graça. Nós nem teríamos como pagar.
No entanto, esta gratuidade que nada nos custou, teve um alto preço para Nosso Senhor Jesus. E é justamente isso que nos leva a repartir, a compartilhar o que ferve em nosso coração. Perceba que você não está aqui por acaso! Tudo foi determinado exatamente pelo nosso Deus soberano.
Por este motivo Pedro nos exorta a servirmos “uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
Você não foi formado por acaso, Deus quis fazê-lo exatamente como você é para servi-lo exatamente como Ele deseja. Isto é Graça: usar alguém que não tinha capacidade alguma para realizar “as coisas de Deus”. Usufrua desta graça. Use este tempo que o SENHOR tem proporcionado e “de graça dai”, “como bom despenseiro” das maravilhas de Deus, conforme foi-lhe dado pelo poder do Santo Espírito de Deus.
Sem mim (Jesus), nada podeis fazer.


Se você, como eu, tem percebido que pode dar um pouco mais daquilo que abundantemente tem recebido, levante-se de seu conforto, arregace as mangas e disponha-se a DAR mais.

E que Deus nos abençoe.

Beijos e até a próxima

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SE... ou QUANDO?


Rm 4. 18-21

Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.


Tenho pensado muito a respeito do “se” e do “quando” em minha vida!
Quando analisamos na Palavra de Deus a questão da ESPERANÇA e compreendemos que “os planos de Deus jamais serão frustrados” (Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. – Jó 42.2), devemos crer que aquilo que Ele nos prometeu já não pertence mais ao “SE”, mas, sim, ao “QUANDO”.

Assim, crendo que os planos que tenho sonhado são sonhos de Deus, em primeiro lugar, eu posso afirmar que estes planos quando se concretizarem estarão dentro do tempo de Deus, perfeito e imutável!!!!

E é maravilhosa Sua promessa. Mas, como ter certeza disto?
Não dá!
Esta é a resposta, pois a esperança que se vê não é esperança!!!!
Romanos 8:24 nos ensina “Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?

Se tenho vivido em conformidade com a Palavra de Deus e creio que meus sonhos não vão contra Sua Palavra, então entro na esfera do “QUANDO” e permaneço na esperança! O “SE” me faz duvidar, mas o “QUANDO” renova dia a dia minha esperança!

Abraão “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.”

Que Deus nos dê este espírito de esperança e mantenha-nos firmes no “QUANDO”, para que, em se cumprindo, toda honra e toda glória sejam dadas a Deus, Senhor de nossas vidas!!!

Beijos e até a próxima!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ESPERANÇA





MEDITAR SOBRE:
1Pe 3.15

“antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”

Cristo é a esperança em nós.
A esperança da glória como descrita em Cl 1. 24-29. Nossa tribulação, nossa perseverança, experiência e esperança tem um objetivo comum – a glória de Deus – o anúncio do evangelho de Cristo.
Romanos 8, 18 a 25, nos fala um pouco desta esperança, esta ansiosa expectativa da glória de Deus.
Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.  A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.  Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.
Povos e nações ainda estão aguardando, talvez sem saber, a esperança da glória que os aguarda. Nós fazemos parte do “grande exército dos pregadores” (Salmo 68.11 – na realidade o salmo fala na “falange das mensageiras das boas-novas”, mas, todos somos pregadores das boas-novas, como assim determinou o Senhor Jesus na Grande Comissão) e temos a responsabilidade de levar essa esperança até (e inclusive) para aqueles que ainda não a vêem.
Sim, a esperança não é apenas um “direito” nosso, mas de todos os eleitos segundo a vontade soberana de Deus e a ordem que recebemos foi a de compartilhá-la.
Quando Pedro fala para estarmos preparados para responder a razão da esperança que há em nós, ele está nos instruindo a buscarmos mais profundamente na Palavra de Deus o que sentimos profundamente em nosso interior. Ele aprendeu esta lição diretamente do Mestre: quando Jesus insiste que Pedro jogue novamente suas redes de pesca, e diz “faze-te ao largo”, na realidade está querendo dizer: vá mais para o fundo. Não fique “chapinhando no rasinho”, aventure-se a crescer, a tirar da Palavra de Deus algo além de superficialidades!
Que o SENHOR possa capacitá-lo a fazer da Palavra de Deus algo irresistível para quem ouve, levando-o a desejar sentir o que você sente, viver o que você vive, simplesmente porque você tem Jesus no coração.
Sua esperança tem que ser irresistível!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DISPOSIÇÃO




MEDITAR SOBRE:
Rm 1. 28-32
1 Co 2. 6-16
Tg 1. 5-8




Quando pensamos sobre DISPOSIÇÃO, nossa mente “evangélica” logo nos levará a pensar em “servir”, “obedecer”, “adorar”, e uma série de outros verbos “espirituais”, não é mesmo? Mas, lá em Romanos, Paulo está falando sobre uma disposição mental “reprovável”...
Como servos de Deus temos confiança que Ele mesmo que capacita para realizar aquilo que Ele já tem determinado para mim, assim, quando pensamos em "disposição", achamos que isto tem tudo a ver com “servir”...
E é verdade, o objetivo é chegar a esta conclusão mesmo. Mas, vamos pensar um pouquinho sobre o que tem sido nossa “disposição”, não só em determinadas situações, em propósitos específicos, mas, no cotidiano que engloba TODA nossa vida e não apenas um “evento” que tem prazo de validade conhecido (nossa vida terrena também tem prazo de validade, mas a Deus pertence...).
Graças a Deus, a disposição mental do crente é (pelo menos deve ser) baseada “na mente de Cristo”, por isso confiança e capacitação nos levam a pensar em disposição para o serviço do Reino. Como sempre, fica evidente que “sem mim (Jesus), nada podeis fazer”, não é verdade?  O texto para meditação em 1Co fala da sabedoria, que também é citada em Tiago – é a sabedoria do homem espiritual, cujo espírito tem sido ensinado pelo próprio Espírito de Deus, que nele habita.
O homem espiritual não pode ser dissociado – minha vida espiritual não pode ser dissociada da minha vida “natural”. Se não sou eu mais quem vivo, mas Cristo vive em mim, esta divisão já se tornou impossível! Deve existir total coerência do que eu prego com o que eu faço. E não apenas “nos eventos”!
A disposição faz parte da responsabilidade humana. E a responsabilidade humana está completamente sujeita à Soberania de Deus, pois aquela só começa a partir da ordem de Deus (A. W. Pink, em seu livro “Atributos de Deus”).
Se a nossa disposição mental tem sido aprovada por Deus, glórias sejam dadas a Ele, pois temos encontrado o verdadeiro propósito de nossas vidas em Cristo. Caso contrário, que o Espírito seja nosso ensinador, nosso guia e protetor contra as ciladas do inimigo de nossas almas.
Que tudo que façamos, seja em atos ou em palavras sejam para a Glória do SENHOR (Cl 3.17).

domingo, 17 de julho de 2011

HUMILDADE

“Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.”

“se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.”

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”

“Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte...”


Esta humildade, que queremos meditar hoje, não se trata apenas desta já comentada, que nos coloca totalmente sob a dependência do nosso Deus soberano e que passa a ser óbvia para nós, mas da humildade entre os irmãos, aquela que sempre nos leva a considerar os outros superiores a nós mesmos. Se, por um lado, a submissão a Deus nos parece “fácil” simplesmente “porque Ele é Deus” e nós não temos alternativa, a submissão que devemos exercitar entre os irmãos já pode mexer um pouquinho com nosso famoso “ego”, não é verdade?

A Bíblia nos ensina que a liderança é instituída por Deus sobre nossas vidas e que nós devemos honrá-las. Jesus disse a Pilatos que nenhuma autoridade ele teria se ela não lhe tivesse sido dada “do alto”. Quando nos submetemos às lideranças, estamos honrando a Deus. Quando respeitamos um irmão, honramos a Deus, quando exercitamos mansidão, domínio próprio, longanimidade, misericórdia, bondade, humildade, honramos a Deus

Muitas vezes, as tarefas com que nos envolvemos desabrocham em nós dons que antes não reconhecíamos. E estes dons podem se mostrar tão especiais que começamos a nos sentir “especiais demais”, gerando, inclusive, vaidade. Não é bom que seja assim. Verdadeiramente, devemos usar tudo o que Deus nos concedeu para servi-lo da melhor forma possível, mas nunca esquecendo que não veio de nós qualquer habilidade, mas do próprio Deus que assim nos fez para nos usar.

Que a humildade esteja sempre a sua frente para que você não precise passar pela humilhação de reconhecer que, a despeito de seu dom, você nada é, e, sim, Deus que opera tudo conforme o Seu querer.

Até a próxima



Textos Bíblicos:
Deuteronômio 8:2 
2 Crônicas 7:14 
Colossenses 3:12 
1 Pedro 5:5-6 

sábado, 2 de julho de 2011

O SENHOR É CONTIGO, HOMEM VALENTE!



Jz 6. 12-16
“Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valente.  Respondeu-lhe Gideão: Ai, Senhor meu! Se o SENHOR é conosco, por que nos sobreveio tudo isto? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém, agora, o SENHOR nos desamparou e nos entregou nas mãos dos midianitas. Então, se virou o SENHOR para ele e disse: Vai nessa tua força e livra Israel da mão dos midianitas; porventura, não te enviei eu? E ele lhe disse: Ai, Senhor meu! Com que livrarei Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai. Tornou-lhe o SENHOR: Já que eu estou contigo, ferirás os midianitas como se fossem um só homem.”

(Se você não conhece a história, leia o capítulo todo para se situar...)

                Quando Deus chamou Gideão, “O SENHOR é contigo, homem valente”, sua imediata resposta é um “Ai, meu SENHOR”, ou seja, uma resposta nada condizente com alguma valentia que pudesse existir nele!
Gideão, assim como Moisés, Saul, Jeremias, tenta se desvencilhar de sua missão, julgando-se incapaz. Mas, Deus não se guia por critérios humanos e escolhe, quase sempre, aquele que o mundo considera fraco e sem importância.
Assim, vem o argumento do próprio SENHOR: “JÁ QUE EU ESTOU CONTIGO, ferirás os midianitas COMO SE FOSSEM UM SÓ HOMEM”. Se observarmos bem, o vs 5 fala de “uma multidão que não se podia contar”...
Através da CONFIANÇA (da qual falamos em nossa última postagem), aprendemos que Deus é quem realiza por nós, não importa como somos, como estamos, onde estamos. Deus nos usa porque Ele mesmo é quem opera em nós “tanto o querer como o realizar” (Ef 1.11).
Entendemos, portanto, que a capacitação vem da parte do SENHOR, porque “sem mim (Jesus), nada podeis fazer”(Jo 15.5).
Que estejamos sempre atentos àquilo que Deus deseja realizar através de nós, pois se tivermos esta certeza (que é da vontade d'Ele) nada nos impedirá de o realizarmos, pois é o próprio Deus quem vai à nossa frente!

Deus os abençoe e até a próxima!

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CONFIANÇA


“Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele”
2Cr 16.9

Inúmeros textos na Bíblia demonstram porque devemos confiar no SENHOR. Não bastasse o que nos diz Sua Bendita Palavra, ainda podemos observar tudo que Ele realiza por nós, em nossas vidas, em cada mínimo detalhe do nosso cotidiano. Nós, que, falhos, na maioria das vezes, não nos damos conta de que o nosso “simples” respirar já é um milagre diário da misericórdia do SENHOR (mais um dia que Ele nos dá para nos redimirmos e tentarmos cumprir aqui o que Ele tem reservado para nós).
Os versículos 13 a 15 do Salmo 33 reafirmam “O SENHOR olha dos céus; vê todos os filhos dos homens; do lugar de sua morada, observa todos os moradores da terra, ele, que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras.” Ou seja, seus olhos estão constantemente sobre nós. Por que, Senhor, somos tão inseguros?
Para nossa vergonha maior, Ele continua a nos demonstrar, neste mesmo Salmo, nos versículos 18 a 19: “Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.”
Tantas exortações, e tão insistentes, buscam nos elevar a confiança de que nada deve temer aquele que confia no SENHOR.
Caminhando um pouco mais na Palavra, encontramos o livro do profeta Isaías que, em seu capítulo 26, nos brinda com este “Cântico de Confiança na Proteção Divina”: “Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque confia em Ti” (vs 3).
Muitas e muitas vezes não compreendemos que as provações que passamos são meios pelos quais estamos sendo lapidados. E lapidar é cortar, é esmerilhar, é polir. Como diz meu filho: “Deus está tratando”...
A minha esperança permanece na Palavra de que Ele não nos prova além do que podemos suportar (1Co 10.13), porque muitas vezes me sinto fraca para continuar.
Mas, Ele insiste e nos ensina CONFIANÇA. A viver um dia de cada vez, confiar na graça e misericórdia d’Ele, que é muito maior que nossos problemas, ensinando a descansar n’Ele e na sua provisão, ensinando a desenvolver nossa fé, a buscá-lo mais e de melhor forma, a gastar tempo com Ele em meditação e oração. A viver por Ele e para Ele. Para que TUDO redunde em louvor e glórias ao Seu Nome.
Nosso tema hoje é CONFIANÇA. E A Palavra, perfeita, nos ensina até a orar...

“Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras, Tu as fazes por nós”
Isaías 26.15


Que o SENHOR mesmo seja propício em nos elevar a Confiança N’ELE.

Até a próxima
Deus nos abençoe

domingo, 12 de junho de 2011

... O SÓ PISARDES NOS MEUS ÁTRIOS!

“Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?”
Isaías 1.12


 
Deus requer de nós muito mais do que "o só pisardes nos meus átrios"! O que temos feito além de só irmos à igreja e locupletarmo-nos com a Palavra e as mensagens vindas da parte do SENHOR?

A todo instante estamos sendo chamados para realizar a obra do Senhor. Sempre que isto me ocorre, lembro-me de um trecho da Palavra, situado no livro do profeta Amós (8. 11-12), que diz: “Eis aí vem dias, diz o SENHOR Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem de sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR. Andarão de mar em mar, correrão por toda a parte, procurando a palavra do SENHOR e não a acharão.”
           
            Pensemos seriamente nisto. “Amanhã pode ser muito tarde”, diz a letra de um hino muito conhecido. A Palavra deve ser pregada enquanto Deus nos concede tempo.
Não sabemos o que a vida nos reserva. “Tudo passa rapidamente e nós voamos” é o que nos diz a Palavra de Deus (Sl 90.10).
A obra é consequência de nossa salvação, responsabilidade que nos é outorgada pelo Espírito Santo de Deus que em nós habita. Nosso testemunho, nossa experiência com Cristo, só nós podemos compartilhar com toda propriedade. Ninguém transmite com emoção o que não viveu!
A liderança tem por responsabilidade advertir e exortar os fiéis a crescerem no conhecimento do Senhor e ajudar neste crescimento. Mas, isto não nos isenta da responsabilidade de O buscarmos (crescimento).

Pregue a Palavra. Paulo já instruía seu discípulo a fazê-lo em todo o tempo, quer fosse oportuno ou não. A mensagem deve ser pregada ATRAVÉS de nós, como foi pregada A nós. Eu tenho que alcançar como fui alcançado!
Pisar nos átrios do Senhor é realmente importante, para nosso alimento, para nosso crescimento, mas não é só isso que Ele requer de nós. No versículo seguinte, Ele afirma que não pode “suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene”. Deus sonda nosso coração e Ele sabe o verdadeiro motivo pelo qual estamos “nos Seus átrios”. Ali dentro para adorá-lO, saindo devemos servi-lO.
Não deixe o tempo “escorrer pelos seus dedos”. Hoje é tempo de servir a Deus.

O SENHOR nos abençoe.

terça-feira, 7 de junho de 2011

O SAL DA TERRA


"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens."
Mateus 5.13



O sal, se estiver puro, tem a propriedade de acrescentar sabor aos alimentos, além de retardar a deterioração dos mesmos.

O sal, como elemento químico, não tem como perder o seu sabor, mas a Bíblia nos diz que se ele perder o sabor, não presta para mais nada...

Ora, uma maneira do sal tornar-se insípido é por diluição. Quando nossos valores se adaptam ao mundo, isto faz com que eles percam sua intensidade, ou seja, vão se "diluindo" em relação aos elevados padrões espirituais. Tudo passa a ser considerado "normal".

Nosso padrão não é o padrão do mundo, nosso valor é celestial, não podemos, portanto, nos deixar "diluir". Se o nosso sal está apenas retardando o processo de deterioração, nossa missão está fadada ao fracasso.

Se nos deixarmos "diluir", além de perdermos o dom de dar sabor, perdemos também nossa capacidade de "conservação" dos padrões a nós estabelecidos por Jesus, cujo caráter é nosso objetivo final (o discípulo deve parecer-se com seu Mestre).

Temos falhado em nossa missão? Temos deixado que o mundo nos dilua? Temos deixado de fazer diferença no meio em que estamos plantados?

Ou temos trabalhado no sentido de salgar a vida daqueles que a nós se achegam com a prática evidente do que temos aprendido na Palavra (se é que o temos aprendido!).

Cristo veio com uma missão e cumpriu-a. A partir de Sua Missão, igualmente recebemos uma missão. Temos cumprido nossa missão?

Ser sal e luz não é realmente fácil, exige que tomemos postura séria diante dos desafios que o mundo nos apresenta, devendo estar preparados para não nos deixar diluir, perdendo nossas "propriedades" de cristãos que, realmente, fazem a vontade do SENHOR.

Deus nos conceda, por Seu Espírito, perseverança para prosseguirmos.

Até a próxima

segunda-feira, 6 de junho de 2011

MÃOS INATIVAS


"Assim, torna Ele inativas as mãos de todos os homens, para que reconheçam as obras d'Ele"
Jó 37.7


Este é um excelente exemplo da Soberania de Deus expresso, também, no livro de Jó.
Quer melhor jeito de nos submetermos totalmente a Ele e confiarmos plenamente em Seu poder e na Sua operosidade?
Quando Ele torna nossas mãos "inativas", ele nada mais está fazendo do que nos mostrar que Ele pode, com toda certeza, suprir plenamente nossas mais profundas necessidades.
E por que Ele não faz de outro jeito? porque NÓS não permitimos, seja por insegurança, seja por arrogância, nós não permitimos!
Ele, então, DO SEU JEITO, nos ensina que devemos saber esperar pela Sua ação.
Todos passamos por tempos em que aprendemos a depender do Senhor e, seja pelo modo mais fácil ou pelo mais difícil, este aprendizado nos alcança.


Que Deus, através de Seu Espírito, mantenha-nos firmes no propósito de servi-lO.


Que o Senhor os abençoe


Cris

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A SOBERANIA DE DEUS

Primeiro versículo de Gênesis: “No princípio, criou DEUS...”

Para evidenciar ainda mais o ato supremo e soberano de Deus, este “criou” é um verbo existente no hebraico que só pode ser atribuído a Deus, pois seu significado correto é “criou do NADA”! Absolutamente TUDO procedeu d’Ele (“Todas as coisas foram feitas por intermédio d’Ele e, sem Ele, nada do que foi feito se fez” João 1.3)

Assim, “no princípio... Deus” deve ser a premissa de toda nossa conduta cristã. Ou seja, tendo sido Deus o princípio, a origem de tudo, da mesma forma Ele o deve ser para mim, para minha vida! Na interpretação de todos meus atos e atribuições.
A Soberania de Deus vem nos ensinar isto.

Jó 38. 4 registra: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento”.
Deus está dizendo a Jó que ele não tinha sequer noção da onipotência, onipresença e onisciência de Deus, em todos os argumentos que ele apresentava face à sua situação (por mais precária e difícil que ela fosse!).

Dificilmente se fala da Soberania de Deus sem pensar também na Responsabilidade do Homem. Onde “termina” uma e onde “começa” a outra? Não existe maneira de não afirmar que, com certeza, É A PARTIR DE ONDE DEUS (SOBERANO) DETERMINA!
Muitos imaginam, nesciamente, que tendo sido formados à imagem e semelhança de Deus, Ele os dotou da capacidade de escolha sobre todas as áreas da sua vida (inclusive, de sua própria salvação!). Não se lembram que o pecado que separou a criatura de seu Criador, perverteu esta imagem e o homem deixou de ser detentor da “Imago Dei” no seu sentido mais restrito. Esta imagem, infelizmente está distorcida, adulterada, imperfeita. Estamos “mortos em nossos delitos e pecados” e como mortos, não reagimos a nada.

Uma correta interpretação da condição do homem nos ajudará a entender mais claramente a natureza da graça de Deus na salvação. No 1º capítulo de Gênesis temos a formação Homem como ponto culminante da criação. No 2º capítulo, Deus exigiu dele obediência, ou seja, o homem foi criado Responsável. No 3º capítulo é, então, narrada a QUEDA DO HOMEM.
Gente! Nós não resistimos nem um capítulo!
O fruto, proibido por Deus e evidenciado pela serpente era desejável para entendimento. O ser humano foi tentado pelo desejo de SER DEUS! Desde sempre a arrogância do Homem é exacerbada!
O pecado foi DESOBEDIENCIA, também, porque primeiramente foi SER IGUAL A DEUS (Fp 2.6). E satanás tornou-se o anjo caído por este mesmo motivo (2Pe 2.4). No momento em que achamos que somos “perfeitos” a ponto de podermos decidir pela nossa salvação, estamos retornando a esta arrogância, desejando SER IGUAL A DEUS!

Mas, de modo maravilhoso Deus vem ao nosso encontro. O homem, morto, não o busca, pois desconhece as coisas espirituais (1 Co 2.14).

No entanto, Deus providencia nossa vivificação através de seu Espírito, para promover nosso reencontro com Ele, e não só nossa vivificação, como também nosso sustento, nossa perseverança, nossa fé, ... TUDO!

POR QUE?

Simplesmente por AMOR, POR GRAÇA E MISERICÓRDIA, pois “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3.16).

...

SOBERANIA DE DEUS
GRAÇA DE DEUS
ELEIÇÃO DE DEUS


VOCÊ QUER ALGUM OUTRO MOTIVO PARA GLORIFICÁ-LO ETERNAMENTE?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ORAÇÃO COMO NORMA DE VIDA


                                    Orar é colocar a vida a serviço de Deus. E deixar que Ele
                                    comande, pois como a Moisés (Êxodo 4: 10-12),
                                    Ele também será com minha boca para
                                    falar por mim.

ORAÇÃO – Abre, Senhor, os meus lábios e a minha boca manifestará os teus louvores (Salmo 51: 15).

Atos 10 até 11: 18 à A Igreja nascente  perseverava na oração

A oração como norma de vida exige de nós discernimento na procura da vontade de Deus. Nós temos uma visão – é nossa ou é de Deus?

A Visão de Pedro, um exemploAo que Deus purificou não consideres comum – Evangelho para os gentios – não somos nós que resolvemos quem será salvo – muitas vezes podemos estar impedindo a conversão ou a santificação de pessoas que Deus escolheu para sua obra, afastando-a por comentários mal colocados. Nossa exortação deve ser a bom tempo, com temperança, com amor e, acima de tudo, entregando integralmente a vida daquela pessoa nas mãos de Deus e permitir que Ele realize a obra, confiando totalmente na direção que nos mostrar, ou seja, precisamos ver as pessoas com os olhos de Deus. Devemos ter sempre em mente os planos e o tempo do Senhor. Lembre-se que Ele é poderoso para fazer infinitamente mais que tudo que pedimos ou pensamos (Ef. 3: 20). No entanto, Ele quer que peçamos e Deus exige de nós obediência – aprendemos esta verdade por toda a Bíblia. Se assim o desejasse, Deus poderia converter o mundo todo com apenas um gesto – o que Ele deseja saber é se nossa fé será suficiente para isso.
Críticas sem discernimento podem funcionar como facas de dois gumes – será que não estamos afastando vidas preciosas de nós por que nos falta bondade, benignidade, LONGANIMIDADE, amor, tolerância, paz? – vide Frutos do Espírito em Gálatas 5: 22-23.

Deus realiza seus feitos através de pessoas que sequer imaginamos – Pedro, judeu convicto, não admitia a não circuncisão, no entanto Deus lhe mostrou, através da visão, que o Evangelho deveria ser pregado também às ovelhas que não deste aprisco. Deduzimos que é necessário muito cuidado com as posturas que tomamos – a vontade é a de Deus e não a nossa.

A Igreja em Atos E perseveravam unânimes na oração – a oração é necessária para conhecermos realmente a vontade de Deus em nossas vidas. Não são os sãos que necessitam de médicos e sim, os doentes – o Evangelho deve ser anunciado aos perdidos, mas com amor – um amor tão puro, tão destituído de desejo próprio, que é impossível que seja realizado se não for pelo poder de Deus.
Assim, faz-se necessário que saibamos discernir a voz de Deus dirigida a nós. Veja a seguinte ilustração:

O som de um grilo. Jo 10.4 (Leia Jo 10. 22-30)
A rua principal em Albufareira, Portugal, estava muito movimentada com carros passando continuamente por meu marido e por mim. No entanto, eu conseguia identificar claramente o som de um grilo.
Meu marido não conseguia acreditar que eu conseguisse ouvir o seu som em meio a todo aquele barulho. Então, olhei para o outro lado da rua e vi um pequeno pedaço de terra entre dois prédios. “Venha”, eu disse, “tenho que investigar isso!”. Atravessamos a rua e descobrimos que o som do grilo definitivamente vinha daquele pedaço de terra com gramas e arbustos.
Mais tarde, refletindo sobre esta experiência fiz uma comparação: quando buscamos a Deus e aprendemos a conhecer Sua voz, conseguimos distingui-la em meio a todos os sons terrenos à nossa volta. Podemos sentir os meios pelos quais Deus nos conduz dia a dia.
Permaneçamos sintonizados com a Voz de Deus e ouçamos atentamente, de modo que possamos agir conforme a Sua orientação.
(www.tvprudente.com.br)

Buscai a Deus e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença (Crôn. 16: 11) – a nossa aliança com Deus depende da nossa comunhão com Ele – e de nossa obediência ao seu mandado.
A intimidade do Senhor é para aqueles que o temem, aos quais dará a conhecer a sua aliança (Salmo 25: 14) – apenas nosso relacionamento íntimo com Deus nos permitirá realizar Sua vontade – conhecimento da sua Palavra, diariamente estudada, incansavelmente buscando aquilo que Deus tem reservado para nós.

ILUSTRAÇÃO
Borboletas ou abelhas? Jr 15. 16 (Leia Js 1.1-9)
Sabemos que as abelhas voam, de flor em flor, recolhendo o néctar e ajudando na polinização. As borboletas, no entanto, com suas línguas compridas (probóscide) podem, realmente, sondar mais profundamente a flor. Frequentemente, somos como as abelhas, quando se trata de saborear a Palavra das Escrituras, voando de um lado para o outro e recolhendo o néctar próximo à superfície: Ou não estudamos a Palavra ou nunca consideramos quão profundamente enriquecedora pode ser a meditação nas Sagradas Escrituras. Assim, recolhemos menos néctar do que é possível no jardim da Palavra de Deus.
Quando lemos a Bíblia, tentamos alcançar a sua profundidade? Ou nos satisfazemos com o que encontramos na superfície? Podemos permanecer na superfície e nunca tocarmos nas verdades mais profundas da Palavra de Deus e seu significado para nossas vidas ou podemos tentar ir mais fundo e permitir que Deus nos fale ao refletirmos sobre Suas Palavras.
Tomemos a decisão de estudar a Bíblia todos os dias, não nos esquecendo de três coisas importantes: ler a Palavra, orar por entendimento e estudar junto a outros crentes.

E então?
Temos sido borboletas ou abelhas?
A oração que dirigimos a Deus deve, primeiramente, pedir santidade, para que possamos nos tornar dignos de estar em sua presença. Humildemente rogar que Ele se digne a nos ouvir, solicitar sua atenção. Ansiamos então pela sua graça, pelo derramamento do poder sobre nós e nos sentimos como que envolvidos pelo seu grande amor: e temos a certeza que Ele nos ouve.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

OBEDECER

“Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado?
Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”.


Lucas 17. 9-10

Deus nos chama para o serviço, mas temos que nos dispor a servi-lo.
Fazer isto é obedecer.
E obedecer é honrar Àquele que nos redimiu.

Mas, se fizermos apenas o que nos ordena o Senhor “somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer”, como Ele mesmo nos ensina em Sua Palavra.

Assim, quando nos dispomos a servi-lO, isto exige de nós muito mais que o meramente “fazer”. Implica em compromisso, entrega, sujeição ao Senhor. Implica em dedicação...
... e AMOR.

O Espírito Santo é quem nos dá esta noção, este mover e d’Ele nós dependemos para a realização de tudo quanto nos é designado fazer. Mas, aí entra também a nossa parte, que é busca-lO, orando a Ele e rogando que nos conceda discernimento, entendimento para realizarmos tão somente a Sua vontade.

Tire um tempo do seu correr diário e dedique-se a estar quieto na presença do Senhor. Peça que Ele lhe fale ao coração. Não são necessárias palavras, pedidos de perdão, ou solicitações. Entregue-se num momento de ouvir ao Espírito de Deus.

Leia os versículos de hoje mais de uma vez. Leia todo o contexto do capítulo 17 de Lucas e tente “entrar naquele tempo”, mesmo que, na sua totalidade, a mensagem da Palavra de Deus não esteja se referindo somente ao que falamos hoje. Deus sempre tem muito mais para você. Com certeza, você tirará lições preciosas para sua vida.

Que Deus o abençoe. Que Ele te fortaleça para esta jornada, que Ele te dê o discernimento para realizar a Sua vontade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

OS "CASA VAZIA"


Mt 15. 8-9 “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.”

Não é MEU povo, mas ESTE povo! àPovo a quem Deus cegou o entendimento à  O povo da “Casa Vazia” àpovo da “Geração Perversa” à

Podemos ler no evangelho de Mateus 12. 43-45: "Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa."

CUIDADOS QUE O POVO DE DEUS DEVE TER COM OS “CASA VAZIA”:

þ - NÃO SE DEIXE ENGANAR POR FALTA DE CONHECIMENTO vs 8 – “coração está longe de mim”

Os “Casa Vazia” (não habitados pelo Espírito Santo) tem o seu interesse no mundo e não no Reino. São enviados do próprio Satanás ”para enganar, se possível, até os eleitos”( Mt 24.24)
Eles podem até travestir-se de santos, como estratégia para atrair e enredar aqueles que não estão muito firmes (“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” I Pe 5.8)
Isaías (29.15) nos diz que este povo desce às profundezas para esconder seus planos do SENHOR e age nas trevas imaginando que ninguém os vê ou ficará sabendo.
A Palavra, no entanto, nos diz que “nada há encoberto que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” (Mt10. 26).
Há, portanto, uma necessidade premente de nos aprofundarmos no conhecimento da Palavra do Senhor (e consequentemente, no conhecimento do próprio Deus, intensificando nosso relacionamento pessoal com Ele), para que possamos detectar as ciladas armadas pelo inimigo de nossas almas. Oséias (4.6) diz que o povo de Deus “está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” e Isaías (5.13) que “o povo está sendo levado cativo, por falta de entendimento”.

þ - NÃO SE DEIXE LEVAR PELA FALSA ADORAÇÃO vs 9 – “em vão me adoram”

Os “Casa Vazia” não buscam levar o povo à adoração (pelo menos não de Deus, pode ser, isto sim, que de si próprio); sim, eles podem estar infiltrados no grupo de louvor ou no ministério de música da igreja, mas não desejam levar o povo à adoração, em espírito e em verdade; “o deus deles é o ventre (Fp 3.19) e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas”.
O verdadeiro adorador é aquele que conduz o povo à adoração, sem que a evidência seja dada a si próprio ou ao que ele mesmo está fazendo.
Há uma linha muito tênue aí, e não nos cabe julgamento, porque somos imperfeitos e vemos o exterior; “o Senhor, porem, vê o  coração"  (I Sm 16.7).
Nossa adoração deve ser oferecida como sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o nome de Jesus (Hb 13.15); corações habitados pelo Espírito de Deus podem confessar o nome de Jesus.
Como saber se não está sendo levado a uma falsa adoração? Além do Espírito de Deus que atesta junto ao seu espírito (Rm 8.16) , reconheça quem está em seu meio, através do que ensina a própria Palavra! (Você deve, portanto, conhecê-la, para isto). Por este motivo, o apóstolo Paulo nos ensina “a ninguém impor precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22) para que não tenhamos como liderança sobre nós, gente que não foi escolhida por Deus! (Saul)

þ - NÃO SE DEIXE CONTAMINAR COM OS  “PRECEITOS HUMANOS” – vs 9
Os “preceitos de homens” ou a “tradição”, muitas vezes, nos levam a considerar “normal” aquilo que não o é verdadeiramente; nem biblicamente.
Num país sincretista, como o nosso, isto pode bem ocorrer e começamos a achar normais determinadas atitudes ou circunstâncias que na realidade vem carregadas de conceitos originados no misticismo ou no ocultismo; mas, como foram incorporadas pelo cotidiano, não tem “maldade” e, pior, passam a fazer parte do nosso “normal”, chegando ao ponto do crente não saber distinguir e perder o senso do que é permitido ou não, do que é conveniente ou não (1 Co 6.12; 1 Co 10.23).

Mais uma vez (e incansavelmente) venho atuar no papel de incentivadora da real necessidade de uma vida de comunhão verdadeira com o Pai. Minha oração é que vosso espírito seja finalmente e definitivamente quebrantado em relação a isto.

Que o Senhor o abençoe e faça resplandecer como “luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”!  (Pv 4. 18)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

OLHANDO PARA A CRUZ


"Esta é a permuta que, em sua bondade infinita, ele quis fazer conosco: recebeu nossa pobreza, e nos transferiu suas riquezas; levou sobre si a nossa fraqueza, e nos fortaleceu com o seu poder; assumiu a nossa mortalidade, e fez nossa a sua imortalidade; desceu à terra, e abriu o caminho para o céu; fez-se Filho do homem, e nos fez filhos de Deus."

[João Calvino, As Institutas da Religião Cristã [1541], VI, Cap XII, pg 6, Edição Especial, Editora Cultura Cristã]

 
Que “permuta” de maior desvantagem para o Senhor, não é mesmo? Nossa pobreza em troca de Suas riquezas, nossa fraqueza em troco de Sua força e poder: mesmo sendo divino, experimentou nossa forma humana, e nos tornou filhos de Deus; transformou nossa mortalidade em vida eterna.  
Trocou Sua divindade por nossa tão insignificante humanidade, e “por um pouco, nos fez apenas menor que os anjos, coroando-nos de glória e de honra”! (Sl 8.5)
 
E tudo isso, apenas por amor, porque Ele sabia que não tínhamos condições de pagar um centavo sequer desta tão grande dívida de que éramos devedores! Por amor, por graça. E quando penso na palavra graça, penso que é “de graça”! Mas, este “de graça” é relativo somente a nós, porque para Ele foi, na realidade, “um alto preço”!
Preço de sangue, preço de sofrimento, preço de pecado infringido em quem não conhecia o pecado!
 
Todas as vezes que dirijo um estudo sobre Jesus, a 2ª pessoa da Trindade, sinto renovar todo um sentimento de imensa gratidão pelo que Ele realizou por mim na cruz do calvário. Algo que é demasiado grande para meu paupérrimo entendimento, uma gratidão que chega a doer no coração e, mesmo assim, não alcança a grandiosidade necessária, merecida!
 
E, dentre tantas, mais uma vez, penso em Isaías 53... e mais uma vez meu coração chora, abundantemente, com a descrição do “sofrimento vicário do Servo do Senhor”...
 
Realmente, o que Evangelho da Graça vem proclamar é isto. E este sentimento deve estar tão arraigado em nós que deve nos cravar o peito com uma lancinante dor de compaixão pelos não alcançados. Alcançar, desejar isto aos queridos e aos distantes, porque nós mesmos fomos alcançados! E não tínhamos nenhum merecimento para isso! E ainda não temos nenhum merecimento para isso!
Os frutos que produzirei demonstrarão aquilo que o Senhor mesmo prometeu: “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.” (João 15.8). “Somos amigos do Senhor” se fizermos o que Ele mesmo determina (João 15. 14).
 
Não basta apenas ir, ou apenas orar, ou apenas apoiar – nossa necessidade brota de um coração sincero, conhecido do Senhor, porque nós, em nossa humilde humanidade “vemos o exterior, mas o Senhor sonda os corações” (“porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” 1 Sm 16.7)
 
A permuta que o Senhor fez conosco nos enche de responsabilidade, vinda de um coração profundamente agradecido, mas que não tem a mínima capacidade de sanar tão grande dívida (o que nos enche ainda mais de responsabilidade). Clamemos ao Deus Eterno que, com Seu Santo Espírito, faça por nós o que nossa fraqueza não permite: nos capacite e nos possibilite “frutificar” para honra e glória de Seu excelso Nome!   Amem.


PAZ!